Domingos chuvosos me inspiram, então aqui estou eu novamente!
Bem, quando nos mudamos, compramos uma geladeira velhinha e usada, mas que dava conta do recado. Sabíamos que o consumo de energia seria alto, mas não imaginávamos o quanto.
A geladeira, mesmo nova, já é um dos eletrodoméstico que mais consomem energia, pois fica ligada 24 horas por dia. Com o tempo, a borracha da porta se desgasta, permitindo que o ar quente externo entre. Isso faz com que o motor tenha que trabalhar mais para poder manter a baixa temperatura no interior da geladeira, necessitando de mais energia.
O tempo passou, nós mudamos para um apartamento mais confortável e pudemos mobiliar a cozinhar. A geladeira, que apesar de ter quebrado um galhão, já não ornava mais com os armários e compramos uma novinha em folha. Coincidentemente o dia da troca da geladeira foi o mesmo da medição da energia. Quando a conta chegou, o choque: economizamos mais de 50% com a troca da geladeira! Além disso, o governo reduziu algumas tarifas que eram cobradas na conta de energia elétrica, o que resultou em uma baixa de em média 18% no valor da conta de luz dos brasileiros.
Os eletrodomésticos têm vida útil, e é importante (e também vantajoso) levar isso em conta. Uma geladeira dura em média 13 anos (um tempão, vai!). Quando for trocar a sua é importante também analisar qual atenderá melhor as suas necessidades: com freezer ou sem, tamanho (litros), voltagem, espaço físico disponível, etc.
Preste atenção também na tabela de eficiência energética de geladeiras do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). O órgão classifica os refrigeradores analisados com selos Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e, de acordo com o consumo de energia, recebem uma classificação que vai de A, mais eficiente, ao G, menos eficiente.
Resultado: em alguns meses vamos conseguir pagar a nossa geladeira nova, apenas com o que economizaremos na conta de energia elétrica. \o/
Até o próximo post!